Memória Tipográfica

Livros por coleção

A maneira de se comunicar uma mensagem, expressar uma ideia, às vezes pode ser tão importante quanto o conteúdo em si, torná-lo mais eficaz ou marcante, ou até mesmo ter um alcance maior. Neste contexto, a tipografia transformou a arte de traduzir ideias em símbolos ao longo do tempo. A Coleção Memória Tipográfica, como o próprio nome indica, tem o propósito de resgatar e estimar a memória da indústria tipográfica no Brasil, tanto sua história e importantes nomes como suas técnicas e termos. As obras que compõem esta zelosa coleção foram publicadas originalmente a fim de orientar e guiar profissionais da área na arte de edição de livros, reunindo verbetes, relatos históricos, instruções e descrições de processos e técnicas.

Manual do Aprendiz de Compositor (1888), de Jules Claye, Revisão de Provas Tipográficas (1925), Dicionário de Termos Gráficos (1936) e Esboço Tipográfico (1907), três obras de Arthur Arezio,Questões Profissionais da Indústria do Livro (1924), de Antonio Bernardo Canellas,e Manual da Tipografia Brasiliense (1832), de René Ogier, ganham agora novas edições, fidedignas, anotadas e modernizadas, como modo de recuperar as lembranças desse nobre ofício. Embora idealizadas àqueles que buscavam abraçar a profissão no fim do século XIX e início do XX, as obras aqui reunidas aproximam e guiam o leitor de modo leve e claro no universo de prelos, páginas, tipos e palavras.